A atuação diante do Verdão não foi a imaginada, com a equipe retraída, poucas saídas e encurralada. O jogo fluiu em momentos pontuais do duelo, como no fim do segundo tempo do tempo regulamentar e também no da prorrogação.
Um Botafogo acuado, diferente dos padrões da equipe nas últimas temporadas. Ainda assim, a participação na competição nos Estados Unidos liga o alerta para um cenário que pode favorecer: a força devido ao feito histórico com a vitória sobre o PSG e entrosamento do elenco.
A temporada é longa, e o Glorioso está vivo nas três frentes do segundo semestre: Copa do Brasil e Libertadores nas oitavas de final, e em sexto no Brasileirão, a seis pontos do líder Flamengo. Entre saídas e chegadas no elenco, fica a certeza de um bom nível de competitividade.
Igor Jesus, ídolo do atual plantel, está de saída para o Nottingham Forest. Jair e Cuiabano têm propostas do mesmo clube, mas ainda sem negócio sacramentado. As peças de reposição imediata chegaram, e o momento é de remontagem de uma estrutura – ainda há a próxima janela de transferências, a ser aberta no dia 10 de julho.
Renato Paiva será muito cobrado na sequência devido ao resultado e o que foi apresentado contra o Palmeiras. O treinador recebeu nomes de impacto, como Arthur Cabral e Joaquín Correa, mas precisará potencializar outros, como Savarino, mal no Mundial, e Artur, que vinha evoluindo ao lado de Igor Jesus.
O Botafogo vira a chave com a certeza de que a eliminação não é um baque para SAF – até porque, foram mais de R$ 140 milhões somados em premiação. O resultado dói, é frustrante, mas a sequência exige um time mentalmente forte e preparado.