Com a bola no pé, o Alvirrubro tem mostrado condições de armar boas jogadas, principalmente saídas das ações de Alan Patrick, e marcar gols – foram quatro em três jogos. As tramas têm mostrado repertório. Ora pela esquerda, ora pela direita. Às vezes com Carbonero e Bernabei. Outras com Wesley e Aguirre. Algumas vezes ainda pelo meio, com infiltrações dos jogadores que atuam pelos lados.
Também chama atenção a persistência de buscar o resultado, como na partida contra o Vitória, na qual o gol saiu quase no fim. Outro ponto em destaque foi a volta dos gols de atacantes – na quinta, Carbonero e Rafael Borré balançaram as redes – após um jejum de quase dois meses.
Sem a bola, o time de Roger Machado corre riscos calculados demais. Calculados porque o comandante colorado confia na sua defesa – tem motivos para isso. Vitão e Victor Gabriel são eficientes na zaga, auxiliados por Aguirre e Bernabei, além de Thiago Maia à frente da área. O goleiro Rochet também devolveu segurança à defesa.
O problema é que nas três partidas, os adversários se aproximaram demais da área colorada. Contra Vitória e Ceará, o camisa 1 não chegou a trabalhar tanto, mas contra o Peixe fez mais intervenções e viu a bola bater duas vezes na trave. É preciso ligar o sinal de alerta se quiser manter a escalada no Brasileirão e se classificar nas copas do Brasil, contra o Fluminense, e Libertadores, contra o Flamengo.