Riquelme, que nas partidas anteriores havia iniciado como meia centralizado, começou pelo lado esquerdo; Alysson jogou por dentro, próximo à Braithwaite; e Cristian Olivera se posicionou aberto pela direita.
— A gente mudou taticamente a equipe. Entendia que Alysson estava ficando muito no flanco, e eu queria um jogador que viesse para dentro, se juntasse mais. A gente conseguiu fazer com dois jogadores hoje, porque Riquelme fez bem o movimento de fora para dentro. […] Acho que Braith[waite] conseguiu ter uma parceria mais próxima, e cresceu — analisou Mano.
Braithwaite marcou os dois gols da vitória do Grêmio, de pênalti. Alysson e Riquelme também tiveram atuações destacadas. Na avaliação de Mano, também por consequência da nova formação, que divide a responsabilidade de armação do time.
— Penso que a gente conseguiu tirar o melhor dos dois para a equipe. Precisa se exercitar mais, é preciso ser mais constante. Mas foi uma ideia, mesmo, dividir essa tarefa. Acho que Riquelme rende bem estando pela esquerda, vindo de fora para dentro. Isso abre, também, o corredor de forma mais efetiva para a passagem do nosso lateral esquerdo — destacou o treinador.
A ideia poder ter sequência para o jogo de sábado (2), às 21h, contra o Fluminense, no Maracanã. Mesmo que, no segundo tempo contra o Fortaleza, Mano tenha voltado para o posicionamento mais convencional, com Alysson pela direita, Riquelme por dentro e Cristian Olivera pela esquerda.