– Em 2024, Carlo Ancelotti passará por uma aventura extraordinária que é apenas um sonho para muitos treinadores: treinar o Brasil. É o primeiro estrangeiro nos últimos 60 anos a dirigir a Seleção, o quarto em toda a história. A admiração que sentimos por ele é generalizada e vai além de qualquer lugar ou time. Será o último prêmio que Carlo entregará – afirmou o reitor.
Porém, Ancelotti, italiano, não seria o primeiro estrangeiro a assumir o cargo. Em toda a história da Seleção, três treinadores estrangeiros já estiveram no comando.
No caso, Ramón Platero, Joreca e Filpo Nuñez. Platero era uruguaio e foi o primeiro treinador estrangeiro a comandar a Seleção, durante o Sul-Americano de 1925. Na época, era para Joaquim Guimarães assumir, mas este ficou encarregado de ocupar o cargo de diretor técnico. Assim, Platero teve a autonomia de escolher os atletas que iriam ser convocados, sem sofrer nenhuma influência.
Jorge Gomes de Lima, conhecido como Joreca, foi o segundo estrangeiro a assumir a Seleção. Português, recebeu o convite para cuidar da ‘amarelinha’ após se destacar em seus trabalhos no São Paulo, quando foi campeão paulista em 1943. A Seleção estava sem treinador desde 1942. Por conta da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, que estava acontecendo neste período, a ideia era que o país participasse de dois amistosos, contra o Uruguai, em 1944. Joreca dividiu o posto com Flávio Costa, técnico do Flamengo na época.
E por fim, o terceiro desta lista foi Filpo Nuñez, argentino (embora tenha sido naturalizado brasileiro também), que assumiu o comando em 1965. Este foi o caso mais recente. Na época, a CDB (que era equivalente a CBF na época), escolheu uma equipe para representar o Brasil no festival que marcou a abertura do estádio do Mineirão. A equipe escolhida foi o Palmeiras. Na ocasião, a Seleção também enfrentou o Uruguai.