Com o descenso, o clube não recebeu nenhum valor de premiação da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Nenhum dos quatro últimos colocados são premiados. Já a Série B paga R$5 milhões para os quatro clubes que garantem o acesso, sendo que, a metade deste valor, fica com o campeão.

Desta forma, o Peixe terá que armar uma estratégia para montar uma equipe competitiva e não piorar as suas dívidas. Atualmente, o déficit é de quase R$ 800 milhões. A folha salarial, inclusive, é uma preocupação. No terceiro trimestre de 2023, houve um aumento de 10,53% na folha salarial do clube (com encargos) em relação ao que foi gasto no trimestre anterior.

A proposta orçamentária para o exercício de 2024, firmada antes da queda, prevê uma receita total de R$ 394.086.925, sendo R$ 260.086.925 em receitas ordinárias e R$ 134 milhões em extraordinárias.

A efeito de comparação, o orçamento de 2023 complementado foi de R$ 437.688.531, uma variação de R$ 43.601.606. Além disso, imagina-se R$ 307.620.695 em custos em despesas. Neste ano, foram gastos R$ 347.418.610, uma diferença de R$ 39.797.915.

O orçamento inclui uma arrecadação de R$ 134 milhões provenientes da venda de direitos federativos como receitas extraordinárias. A média nos últimos 12 exercícios (2012 a 2023) foi de R$ 81.655.000, “valores que, à primeira vista, destoam da média histórica”.

Vale lembrar que a atual diretoria realizou uma antecipação de até R$ 30 milhões das cotas do Campeonato Paulista de 2024. A movimentação pode contribuir para um déficit financeiro. Elas foram antecipadas em novembro de 2023. Andrés Rueda encerra o seu mandato no final deste ano e não irá concorrer novamente. A eleição está marcada para sábado, dia 9 de dezembro.

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