O roteiro corintiano foi o mesmo das últimas três partidas, e a equipe teve momentos de perigo no começo do jogo, especialmente com os laterais Bidu e Bruno Méndez, mas Murillo perdeu a grande chance do Alvinegro.

Paulinho, que até então era uma das raras intervenções táticas positivas de Luxemburgo, saiu lesionado e o time murchou sem ele em campo. A equipe da casa rondava a bola perto da área, e a maior ameaça veio em desvio contra de Bidu.

No segundo tempo, o Argentinos Juniors seguiu martelando pelos lados, mas sem ameaçar o goleiro Carlos Miguel, e a defesa passou intacta pela primeira vez sob o comando de Luxemburgo. Já o Corinthians não conseguia trocar cinco passes e se via sufocado pela pressão do adversário.

A expulsão do atacante Nuss, aos 33 do segundo tempo, era tudo que o Timão precisava para sair ao ataque e pelo menos tentar a vitória. Mas na prática, foi o Argentinos Juniors que mais ofereceu perigo.

Luxemburgo colocou Romero, e nos minutos finais Fábio Santos e Wesley, em uma tentativa sem lógica de jogar com três atrás para ter mais homens à frente. As mudanças não tiveram efeito positivo e o clube alvinegro não aproveitou a vantagem numérica.

Olhando para a tabela do grupo, o empate não foi um mau resultado, haja visto que a equipe só depende de si para chegar ao mata-mata da Libertadores. Mas precisar de vitórias é tudo que o Corinthians não consegue no momento, e nem mesmo a volta de Renato Augusto no horizonte é capaz de reerguer os ânimos de um time que retrocede em campo e não passa confiança ao seu torcedor que o cenário será revertido.

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