– Na chegada do ônibus, deixando claro: ninguém tem medo de descer, mas eu não vou colocar uma delegação de atletas em risco e muito menos as famílias que foram ao hotel receber os jogadores – disse o dirigente em entrevista.
– Acho que precisamos repensar tudo isso. E o Corinthians também vai repensar a sua relação com as torcidas organizadas, vamos conversar internamente para ver qual caminho seguir. Tivemos manifestações de alas diferentes das torcidas, tem eleição no final do ano no clube e nas torcidas. O Corinthians não pode ser prejudicado com isso. Sabemos do momento e das responsabilidades, mas partir para a violência há uma distância muito grande – completou Duílio.
Faltando pouco mais de cinco minutos para o final do clássico, alguns torcedores do Santos atiraram rojões em direção ao gramado da Vila Belmiro. O episódio fez com que o árbitro Leandro Vuaden finalizasse o duelo antes do previsto, e que os jogadores do Timão deixassem o campo correndo.
– Muito triste. Temos muito a lamentar de viver um episódio desse no futebol, com agressões, hoje mais uma vez na Vila. Tivemos esse problema no ano passado na Copa do Brasil. A gente se preocupa com a segurança dos torcedores, jogadores, vocês que estão trabalhando (imprensa). Esperamos que providências sejam tomadas, ações mais duras – completou o mandatário.
O Timão volta a entrar em campo no próximo sábado (24), diante do Athletico-PR, pela décima segunda rodada do Campeonato Brasileiro, às 16h (de Brasília), na Arena da baixada.