As primeiras impressões são ótimas, ainda que a equipe careça de tempo para um novo modelo. Um Botafogo mais próximo, vertical, concentrado no jogo e fazendo de tudo para sufocar o adversário. Contra o Leão, as finalizações foram o problema. Principalmente no primeiro tempo.

Ainda que Lucas Arcanjo tenha feito duas grandes defesas em jogadas aéreas, a equipe alvinegra pecou muito no terço final. O alto volume de jogo proporcionou grandes chances perto da meta defendida pelo goleiro do Vitória.

Davide Ancelotti vai propondo um novo Botafogo em relação ao trabalho anterior, de Renato Paiva. Como característica principal, toque de bola na busca por espaço, seja no terço final ou na organização para atrair o adversário. A paciência dá o tom.

Paciência essa que o torcedor perdeu a partir dos 20 minutos do segundo tempo, quando o Botafogo acumulou erros na fase de construção. As trocas promovidas por Davide Ancelotti também não surtiram efeito, como as entradas de Santiago Rodríguez e Correa, e o cenário piorou.

O primeiro duelo comandado diretamente pelo italiano deu bons indícios. O placar sem gols não condiz com o produzido pelo Botafogo, que agora vira a chave de olho na pontuação fora de casa.

A equipe volta a campo no próximo domingo (20), contra o Sport, na Ilha do Retiro. Na tabela de classificação, o Botafogo aparece brigando pelo G-6, com 21 pontos somados.

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