Fora da gestão do Lyon desde o fim de junho, John Textor vive mês intenso com o Botafogo, agora seu foco na Eagle Football. O empresário estadunidense dono da SAF se aproximou ainda mais do clube e tem liderado ações de reformulação visando o segundo semestre.
Desde que revelou a decisão de se afastar da França, em 20 dias, o empresário fez grandes movimentações, tanto no elenco quanto à parte estrutural. E não deve parar por aí.
A primeira das ações foi a avaliação quanto ao trabalho de Renato Paiva. O português deixou o cargo após a eliminação para o Palmeiras, no Mundial de Clubes, e o Botafogo acertou a chegada do italiano Davide Ancelotti, filho de Carlo Ancelotti. As negociações foram conduzidas diretamente por Textor, que marcou presença na entrevista coletiva de apresentação.
Neste período, o Botafogo se mostrou mais ativo no mercado de transferências e acertou inicialmente a chegada de Jordan Barrera, joia colombiana do Junior Barranquilla. O momento é de reformulação após vendas para o futebol do exterior.
A mais recente foi a de Gregore para o Al-Rayyan, do Catar. Dois dias depois, o Botafogo anunciou a contratação de Danilo, do Nottingham Forest, como reposição imediata. Perda de um titular incontestável para a chegada de um potencial craque.
Fora das quatro linhas, a SAF segue avançando em estrutura, como a modernização do Estádio Nilton Santos, realocação do sub-20 para o CT Lonier e força no corporativo. Além disso, o clube está atento e em tratativas pela compra de um terreno, este na Zona Oeste do Rio, para um novo estádio.
John Textor é abraçado e abraça o Botafogo em meio aos problemas na Europa. Se por lá o cenário é de críticas e pressão, no Brasil, ainda que apareça como uma figura polêmica, tem os holofotes necessários para conduzir o grandioso projeto da SAF, que deu grandes alegrias ao torcedor alvinegro três anos.