Após a partida, os jogadores contaram que os bastidores, que no início era de descontração, ganhou contornos de competitividade após o discurso de Tite. A participação do treinador acalmou alguns jogadores, que gostaram de vê-lo bem. O comandante acertou com o Corinthians em abril deste ano, mas recuou para cuidar de sua saúde mental.

— Primeiro que ele estava pedindo mais ou menos o que a gente fazia em 2012, pedindo bola em profundidade, mas aí o Liedson falou: “Pelo amor de Deus, só bola no pé que eu não quero correr”, aí quebrou o clima. Foi muito legal ver o Tite participativo, animado, estávamos preocupados após o problema dele de saúde e foi muito gostoso ver essa alegria dele de novamente estar nos comandando — disse Fábio Santos após a partida.

Alessandro, capitão daquela conquista, afirmou que o principal objetivo da equipe foi ser competitivo para honrar a presença dos torcedores que estiveram no Pacaembu.

— Tite foi profissional, leal, sério, porque isso está no DNA dele, quando ele olha para a arquibancada e vê o torcedor ele pensa que é o mínimo que ele poderia fazer é retribuir desta forma, sendo justo, pedindo comprometimento, vitória, entrega, ele conhece muito da história do Corinthians. Ele tratou como se fosse um jogo sério, de classificação – disse o jogador.

Liedson também destacou o momento de união do grupo. O atacante disse que se emocionou com a reunião antes da partida, e que a sensação foi de que estavam em uma partida, mas claro, com mais de uma década de desgaste.

— A preleção foi como sempre, muito sério, emocionante, ele consegue tirar isso dos jogadores, e mesmo em uma partida festiva, foi muito sério. Nós temos nossas limitações, idade, peso, lesões, e estávamos aqui para oferecer o nosso melhor, cada um do seu jeito — falou o atacante.

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