Antes, Luxemburgo deixou claro que prefere Róger Guedes atuando mais centralizado, em declaração após jogo contra o Fortaleza, no dia 8 de maio. Ele também deu a entender que quando o camisa 10 joga pela ponta com Yuri no comando de ataque, a equipe fica vulnerável defensivamente.

O discurso de Luxemburgo era similar ao de Vítor Pereira, que em um primeiro momento relutou em colocar os dois atacantes juntos no time pelo mesmo motivo.

A MUDANÇA DE IDEIA

Apesar da má fase de Yuri Alberto, Luxa insistiu na tentativa de encaixar o camisa 9 ao lado de Róger Guedes, acreditando que o poder de fogo da dupla pudesse superar as vulnerabilidades defensivas.

Na saída de campo após o confronto, o próprio camisa 10, que jogou com menos obrigações na marcação, reconheceu a evolução da equipe, que chegou a ser superior ao Flamengo em momentos da partida.

– Mais uma vez a vitória não veio, mas hoje saiu um pouco mais feliz por sentir que nós jogamos. Estávamos deixando de jogar, conversei isso lá dentro, para tentar agredir o adversário, e hoje aconteceu. Atitude, essa era a cobrança que nós fizemos no vestiário, independente se vai errar atrás, no meio, não só marcar o adversário. Hoje fomos muito bem no jogo, mas a vitória não veio. Se jogarmos assim e nos impormos fora de casa, vamos conseguir os três pontos e ganhar as partidas – disse Guedes.

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