Na última sexta-feira (18), a chapa Movimento Corinthians Grande protocolou um pedido para a abertura dos dados de todos os cartões corporativos do clube nos últimos anos. O foco inicial é a investigação da gestão de Andrés Sanchez, que admitiu gastos indevidos de cerca de R$ 9 mil no fim de 2020, quando presidia o clube alvinegro. No entanto, a apuração deve incluir também a gestão de Duilio Monteiro Alves.
Após o rito na Comissão de Ética, o Conselho Deliberativo do Corinthians deverá votar as possíveis punições. O estatuto do clube prevê diferentes penalidades, que vão desde advertência e multa até suspensão e, em casos mais graves, a exclusão do quadro de associados, a depender da gravidade da infração e do cargo ocupado pelo infrator.
O assunto deve ser debatido no CORI (Conselho de Orientação) na próxima reunião ordinária, com previsão para agosto.
Augusto Melo foi afastado do cargo por impeachment no último dia 26 de maio, após decisão do Conselho Deliberativo do Corinthians. No dia 9 de agosto, haverá uma assembleia-geral de associados para ratificar, ou não, a decisão.
Aliados de Augusto Melo veem os vazamentos como positivos para sua imagem entre os associados. O ex-presidente do Corinthians avalia, com seus advogados, a possibilidade de apresentar uma representação contra ex-dirigentes.