José Perrella de Oliveira Costa (Zezé Perrella)
Foi deputado federal pelo PFL (hoje Democratas-DEM), no período de 1999 a 2003 atingindo a segunda maior votação entre os candidatos à Câmara dos Deputados em Minas. Em 2002 candidatou-se ao Senado, obtendo 2,94 milhões de votos, quarta colocação no estado, foi eleito deputado estadual em do estado em 2006, pelo PSDB. Em 2009 deixou o PSDB (Partido Social da Democracia Brasileira) e filiou-se ao PDT (Partido Democrático Trabalhista).
Em junho de 2010, seu nome foi oficializado como primeiro suplente na candidatura de Itamar Franco ao senado. Com o falecimento de Itamar, Perrella foi empossado em 11 de julho de 2011 para cumprir o restante do mandato. Na época, era investigado por suspeita de lavagem de dinheiro na venda do zagueiro Luisão, em 2003, investigação que já dura 12 anos, sem que nenhuma denúncia fosse feita por parte do Ministério Publico. Esta investigação foi aberta pelo promotor Eduardo Nepomuceno, promotor afastado por seus pares no Conselho Nacional do Ministério Público, por conter irregularidades em processos de sua autoria e abuso de poder. É dono de uma fazenda em Minas Gerais avaliada em R$ 60 milhões. Em março de 2016 anuncia sua saída do PDT (Partido Democrático Brasileiro) e dias depois o ingresso no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Em janeiro de 2017, ingressa no MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em julho de 2017 votou a favor da reforma trabalhista.
Em outubro de 2017 votou a favor da manutenção do mandato do senador Aécio Neves derrubando decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista. Em novembro de 2018, o senador votou a favor do aumento de salário dos integrantes do STF (Superior Tribunal Federal), que gerará o reajuste de milhares de salários no nível federal, estadual e municipal, com impacto negativo estimado de R$ 6 bilhões/ano no orçamento nacional.
Andrés Navarro Sanchez (Andrés Sanchez)
Às vésperas do aniversário do clube em 2010, Andrés anunciou a construção do Estádio do Corinthians, o grande sonho dos torcedores, com capacidade de 49 mil pessoas. O estádio foi palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.
No dia 11 de novembro de 2020, a poucos dias da eleição presidencial que definiria um novo mandatário para o Corinthians, Andrés pediu licença de seu cargo na presidência do clube. Isto fez com que um de seus vices, Alexandre Husni, assumisse a função interinamente. Andrés, entretanto, voltou a exercer o cargo de presidente menos de um mês depois, no dia 8 de dezembro. Ele permaneceu na função até o dia 3 de janeiro de 2021, quando foi sucedido pelo presidente eleito Duílio Monteiro Alves, que havia concorrido pela chapa “Renovação e Transparência”, a mesma do próprio ex-presidente.
Alexandre Kalil
Filho do ex-presidente do Atlético-MG, Elias Kalil (1930-1993), foi presidente do conselho deliberativo e diretor de futebol, eleito presidente do 51º mandato do clube em 2008, cargo que ocupou até 2014. Aos 25 anos de idade, Alexandre recebeu a tarefa de comandar o voleibol do Clube Atlético Mineiro, modalidade hoje extinta no clube. Entre 1980 e 1983, durante a gestão de Kalil, o Atlético conseguiu sete títulos pelo vôlei – quatro campeonatos estaduais e outros três metropolitanos.
Nos anos de 2001, 2002, 2009, 2012 e 2013, conquistou o Troféu Guará como o melhor dirigente da temporada no futebol mineiro. Em 14 de outubro de 2004, foi reeleito presidente do conselho deliberativo, permanecendo até 29 de julho de 2006. Elegeu-se presidente do Clube Atlético Mineiro em 30 de outubro de 2008, com 271 votos, contra 130 de Sérgio Bias Fortes.
Em seu primeiro mandato, Alexandre Kalil conseguiu sanar as dividas do Atlético, montou fortes elencos para o Brasileirão de 2010 e 2011, mas nesses dois anos o Galo brigou para não ser rebaixado, o que fez parte da torcida atleticana não o apoiar em sua reeleição. Kalil foi reeleito em dezembro de 2011, e prometeu fazer times ainda mais competitivos para 2012 e disse também que era obrigação do Atlético ser campeão mineiro daquele ano. O Atlético foi campeão mineiro de 2012 de forma invicta, o que não acontecia desde 1976, foi eliminado na Copa do Brasil nas oitavas de final pelo Goiás, mas terminou o ano como vice-campeão brasileiro.
O técnico Cuca estava perto de completar dez meses de Atlético-MG e já tinha uma equipe montada. Mas o treinador queria mais, estava em busca de um jogador para ser protagonista, o diferencial do time no Campeonato Brasileiro que começaria em algumas semanas. Para a felicidade do técnico, Kalil em uma rápida negociação contratou Ronaldinho Gaúcho, que se tornaria um dos maiores jogadores na história alvinegra.
Em dezembro de 2012, Kalil entrou na disputa pela frase do ano do programa Redação SporTV, com a frase: “É na mão desse tipo de gente, desse rapazinho que nós estamos. Ele se traveste de auditor do futebol brasileiro, que recebe R$ 1 bilhão por ano. Eu quero avisar aos presidentes dos clubes que nós estamos nas mãos desses garotinhos, desses menininhos que brincam no Facebook”, ele disse essa frase após Ronaldinho Gaúcho receber uma partida de suspensão no Campeonato Brasileiro. O dirigente protestou contra um dos auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que postou montagens em uma rede social contra um atleta do clube.
Na gestão Kalil entre os anos de 2009 e 2014, o Clube Atlético Mineiro foi 3 vezes campeão mineiro (2010, 2012 e 2013), vice-campeão brasileiro (2012), campeão da Recopa Sul-Americana de 2014, da Copa do Brasil de 2014 e da Copa Libertadores de 2013. Também sobre a gestão Kalil, o Galo teve a maior série invicta de um time como mandante na história do futebol brasileiro. Ao todo, o Galo ficou sem perder por 54 jogos, com 44 vitórias e dez empates entre Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, Mineirão e, sobretudo, no estádio Independência, local em que o número ganhou corpo com 38 jogos de invencibilidade. Entre outubro de 2013 e dezembro de 2014, o rival ficou 8 partidas sem vencer o Atlético Mineiro, que com mais 3 partidas realizadas em 2015, se tornaria uma das maiores séries invictas do maior clássico de Minas.
Na eleição municipal de Belo Horizonte em 2016, concorreu à prefeitura pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade), como o apoio da REDE (Rede de Sustentabilidade) e do PV (Partido Verde), tendo o deputado Paulo Lamac (REDE) como vice na chapa. Elegeu-se prefeito com cerca de 52,98% dos votos no segundo turno. Em 2020, foi reeleito em primeiro turno com 63,36% dos votos, desta vez, pelo PSD (Partido Social Democrático), tendo como novo vice-prefeito o ex-secretário de Fazenda Fuad Noman, também filiado ao PSD. Em 28 de março de 2022, renunciou à Prefeitura de Belo Horizonte, com vistas à candidatura ao governo de Minas Gerais. Teve a candidatura ao governo de Minas Gerais oficializada pelo PSD (Partido Social Democrático) no dia 24 de julho de 2022, porém obteve 3.805.182 votos (35,08%), ficando em segundo lugar.
Estagiário sob supervisão de Vinicius Perazzini*