A janela de transferências do meio do ano será aberta em menos de um mês, no dia 3 de julho, mas a diretoria corintiana já mapeia o opções para contratação há algum tempo, no intuito de ser assertiva na hora de reforçar o elenco. Necessidades já foram diagnosticadas, contatos feitos e até uma negociação está avançada, a de Matías Rojas, que está em fim de contrato com o Racing e tem acordo verbal para defender o Corinthians no segundo semestre. No entanto, não estar nos mata-matas da Libertadores terá que aumentar o poder de barganha da direção corintiana na hora de negociar pela aquisição de novos atletas. Isso porque os alvos do clube alvinegro estão no cenário internacional.

Não é de hoje que a diretoria do Timão tem evitado negociar com atletas que atuam no Brasil. O entendimento interno é que o mercado nacional não dá opções que possam, de fato, reforçar o elenco. A alternativa, então, é buscar jogadores que estão em times de média expressão na Europa ou até mesmo em locais alternativos do futebol, como Ásia e Oriente Médio. Eles que em algum momento se destacaram por times brasileiros, mas que partiram para o exterior a fim de fazer o ‘pé de meia’ e agora estão dispostos a retornar. Esse perfil de profissional, no entanto, quando quer ‘voltar para casa’’ geralmente costuma procurar equipes que estejam em alta, disputando as melhores competições, o que, a nível continental, não será o caso do Corinthians.

A direção corintiana vai em busca de reforços para a zaga, meio-campo (um volante e um atleta que atue como articulador por dentro e pelos lados) e ataque. Nos últimos dias, a equipe foi frustrada em duas negociações que estavam avançadas: com Lucas Veríssimo e Cuellar. As situações, que estavam bem evoluídas com o estafe, foram travadas pelos clubes que eles defendem atualmente, Benfica (POR) e Al Hilal (SAU), que pediram compensações financeiras que fogem do orçamento alvinegro. Assim, tirando a posição de meio-campo mais ofensivo, que o Timão está encaminhado com Rojas, o departamento de futebol do clube ainda precisa encontrar alternativas no mercado para outras carências, e está fora da Libertadores é mais um empecilho para fazer esses negócios.

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