Isso porque os termos do negócio não garantem ao Fluminense a totalidade dos 20 milhões de euros (R$ 129,5 milhões) que serão pagos pela transferência aos Wolves. O Tricolor das Laranjeiras é dono de apenas 50% do passe de Jhon Arias, enquanto a outra metade pertence ao Patriotas, clube da Colômbia que revelou o atacante negociou ele em 2021 com o América de Cali. Isso significa que o Flu não receberá o valor completo, o que torna a transação menos atrativa para o bolso do time.
Assim, o clube gastou mais em duas peças – uma delas que ainda não teve tempo de se provar na equipe – do que na venda do principal jogador do elenco na atualidade. Apesar de não se tratar de um jovem jogador da base de Xerém, Arias é um ativo importante para o Fluminense. Não à toa, alcançou a segunda maior venda da história do time com o valor de 20 milhões de euros, ficando atrás apenas de André, que saiu para o mesmo Wolverhampton por 22 milhões de euros em 2024.
A situação se tornou motivo de reclamação de parte da torcida pelo “status” dos dois contratados usados na comparação. Cannobio não se firmou como peça-chave no Fluminense desde que chegou e, apesar dos momentos de titularidade, não assumiu o posto com a chegada de Renato Gaúcho. Em 2025, são 26 jogos, seis gols e duas assistências.
No caso de Soteldo, o venezuelano não faz grande temporada até aqui. No Santos, antes de sair para defender o Fluminense, foram 17 jogos e nenhum gol marcado, além de duas assistências. Entretanto, conviveu com lesões que o tiraram de campo por um período significativo. No próprio Fluminense já sofreu com a parte física e ficou de fora de toda a fase de grupos do Mundial, estreando pelo clube apenas no mata-mata.