Textor mudou o tom ao falar sobre impasses judiciais envolvendo o Glorioso. Em janeiro, o gestor havia criticado a Lei da SAF e apontado que “os juízes e as cortes brasileiras não tiveram cuidado em interpretar a lei como ela foi criada”. Porém, o balanço é positivo meses depois.

– A companhia de luz chegou a desligar a energia do CT por dívidas de quatro anos atrás, que não eram responsabilidade nossa. O dinheiro do nosso contrato de TV foi sequestrado porque um fiscal de impostos acreditou que tinha uma promessa de pagamento de três anos atrás. Então nós ficamos indo à Justiça para receber nosso dinheiro de volta. Mas está melhorando muito. E, felizmente, muitos juízes mais velhos são grandes torcedores do Botafogo – afirmou.

O americano também valorizou a forma como o clube tem captado jogadores.

– Compramos o Botafogo em março do ano passado e tivemos quatro semanas para montar o elenco da Série A. Tivemos que sobreviver ao rebaixamento e terminamos em 11º. Este ano, as pessoas me perguntam: “Quem você contratou?” Mas eles foram incrivelmente bem observados. Não há medalhões, mas eles se uniram muito. Não faço ideia se seremos campeões, mas estamos jogando bem e o vestiário é ótimo – disse.

De acordo com ele, nem mesmo o embalo do Alvinegro é suficiente para deixá-lo deslumbrado com o resultado. O reflexo disso foi a reação da torcida na Sul-Americana.

– Recentemente, jogamos a partida de volta das eliminatórias da Copa Sul-Americana (contra o Patronato) e colocamos muitos jovens para atuar. Empatamos, o que nos garantiu a classificação no agregado, mas fomos vaiados! Portanto, nunca me sinto isolado pelo sucesso – disse.

O investidor falou o que o tem entusiasmado ao ficar à frente do clube alvinegro.

– Temos muito trabalho a fazer, mas o que eu amo nesse projeto é o que eu amo na Eagle Football, e é o que eu não tenho no Crystal Palace. Lá, sou um investidor minoritário. Mas nesses outros clubes posso me envolver muito, principalmente nas categorias de base – afirmou.

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