– É o jogador que está todo mundo cobrando dez jogos sem fazer gol. E aí a pressão veio em cima dele. Ele tinha que entrar em campo solto, tranquilo. E as pessoas pediram a entrada dele dentro de campo porque viram que precisava de uma outra pessoa ali (no ataque).
– É assim que acontece no futebol. Eu falei para ele: ‘Rapaz, fica tranquilo. Você faz parte do elenco, nós vamos fazer coisas boas. Daqui a pouco você vai fazer o gol de empate ou da vitória, e a coisa vai acontecer’. E aconteceu hoje, de entrar e fazer o gol.
Quem ocupou a vaga de centroavante no ataque foi Róger Guedes, que atuou como dupla de Yuri Alberto em praticamente toda a temporada. Questionado sobre o novo posicionamento do camisa 10, Luxemburgo negou que o atacante jogue isolado.
– Quando você joga com um atacante como o Roger, não quer dizer que você não tenha outro atacante. Nós tinhamos o Pedro e o Adson (pelos lados). Agora, se eu colocar o Roger Guedes pro lado esquerdo, continua Yuri como um atacante com mais dois (atacantes) de lado.
O treinador finalizou afirmando que, na sua visão, poucas equipes jogam hoje com dois atacantes enfiados no ataque, citando como exemplo o sistema 4-4-2, o que dificultaria o uso de Róger Guedes e Yuri Alberto como dupla.