Segundo as palavras do treinador, se puder passar um recado para a torcida neste momento, é que ele promete que não terá passividade com o elenco sob o seu comando, destacando que ‘irá tomar as decisões que deverão ser tomadas’. Desta forma, ressaltou que sobre a postura da torcida e a ameaça de protestos, pedindo que ‘entendam o momento e que se voltar contra a equipe não será importante’.

Luxemburgo afirmou que, se pudesse realizar um pedido, é que os torcedores deixassem o protesto para outro momento, e focar no jogo que desta segunda-feira (7), contra o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro.

– Nesse momento tem protesto, mas se eu puder passar uma mensagem é que não vai ter passividade, vamos tomar as decisões que precisam ser tomadas. Peço ao torcedor do Corinthians que entendam o momento é que eles se voltando contra nós não será importante, mas quando ele abraça fantástico. Se eu puder pedir alguma coisa é deixar o protesto mais para frente porque a torcida é o centroavante e colocar a bola para dentro – disse.

O técnico afirmou que ‘será um processo duro’, mas que tudo o que precisa é que a torcida ‘abrace o time’. Ainda destacou que ‘precisa de tempo’ para mostrar resultados.

– Esquece o protesto de amanhã, vamos com a gente na segunda-feira. Esse centroavante precisa entrar em campo para gente entrar depois. Vai ser um processo interno, duro é jogado para fora. E de esse tempo para a gente mostrar. Pedir para o torcedor abraçar esse momento nosso – completou.

Sobre seu retorno ao Corinthians, falou sobre ‘oportunidade de ressurgir’. Tratando o clube como um ‘canhão’, relembrou suas passagens anteriores e afirmou que enxerga que o Timão está ‘abrindo as portas o convocando’. Luxemburgo revelou também que recebeu proposta de outros lugares, mas teve o Time do Povo como opção.

– Corinthians é um canhão. Corinthians passou na minha vida positivamente. Em 98, eu vim para o Corinthians e tinha como meta a Seleção Brasileira. Ganhei o Brasileiro e fui projetado à Seleção. Em 2001, o Corinthians me abriu as portas quando eu vinha de uma CPI que me tirou o cargo da Seleção Brasileira, meu único problema foi de imposto de renda que fiz com Reffis – relembrou.

– Agora, eu vejo que o Corinthians está me abrindo as portas me convocando. Eu não posso porque sou um cara experiente. Convocação boa para o momento meu, que eu tive propostas de vários lugares, seleções, fiquei com as minhas empresas. Oportunidade de ressurgir com o Corinthians e com o Luxemburgo – contou.

Por fim, ainda sobre ‘ressurgir’ no Corinthians, afirmou que a longevidade da sua carreira mostra quem ele é, mas ressaltou que voltar ao Time do ´Povo permitirá a ele mostrar sua qualidade e o profissional que é.

– Isso foi criado, as pessoas querem muito mais que isso. A longevidade da sua carreira mostra quem você é, mas as pessoas acham que você precisa ganhar todos os dias, todos os anos e não é assim. Pega o Alex Ferg, ele tem todos aqueles anos de Manchester, e ele não ganhou todos os dias e todos os anos, mas a carreira dele é rilhante. A minha carreira é brilhante. Falar de ressurgir é o Corinthians dar oportunidade de você voltar e ganhar uma coisa muito importante, sou um profissional desse nível. Essa é a oportunidade que o Corinthians me dá de mostrar mais uma vez o profissional que eu sou – finalizou.

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