No fim de 2019, que é considerado o auge da dívida com a empresa de Leila Pereira, o valor do débito era de R$ 172 milhões. Ou seja, em cerca de três anos e meio, a gestão palmeirense conseguiu cortar em quatro vezes esse montante.

O motivo desse abatimento é a mudança na forma com que o clube quita o valor. Anteriormente, apenas a venda dos jogadores contratados com o dinheiro da Crefisa era a fonte do pagamento. De um tempo para cá, com as conquistas dos últimos anos, o “bônus” pago pela patrocinadora a cada troféu também passou a valer como forma de abater a dívida, o que ajudou a deixar o débito como está.

No acordo com a empresa de Leila, o Palmeiras poderia fazer o abatimento conforme fosse negociando os atletas, e caso eles saíssem do clube sem custos, haveria um prazo de dois anos para que o valor fosse pago com juros amigáveis para facilitar a quitação. Para se ter uma ideia, o Verdão pagou quase R$ 65 milhões desse débito somente em 2022.

SUPERÁVIT EM JULHO

Segundo o orçamento do Verdão, o valor previsto como superávit de julho era R$ 11,7 milhões, bem menor do que acabou sendo arrecadado no período. A grande diferença foi no quesito “negociação de atletas”, já que o Alviverde faturou R$ 26,5 milhões a mais do que o orçado para o mês.

Já o resultado anual também sofreu um impacto diante do lucro de julho. Em 2023 o superávit já está em R$ 26,2 milhões, também por influência da negociação de jogadores, que estão em R$ 40,5 milhões a mais do que foi previsto nos sete primeiros meses do ano. Assim, o que foi orçado como déficit de R$ 2,2 milhões no período, está positivo muito por conta dos números do “mês 7” de 2023.

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