O Flamengo encara o Bolívar, nesta quarta (24), na missão de vencer fora de casa pela Libertadores, para não igualar pior retrospecto como visitante na competição, além de buscar melhorar seu histórico jogando na altitude. Se vencer, o rubro-negro ultrapassa o rival e assume a liderança do Grupo E.

Jogando como visitante, o atual jejum é composto por 5 partidas, incluindo: pela fase de grupos do ano passado, a derrota por 2×1, em Quito, para o Aucas (2×1), os empates com Ñublense e Racing, respectivamente no Chile e na Argentina (os dois por 1×1), a derrota e consequente eliminação para o Olimpia por 3×1, nas oitavas de final e já em 2024, o empate por 1×1 com o Millonarios.

Se não vencer, o time da Gávea vai igualar a sequência de 6 jogos, entre as Libertadores de 2012 e 2014, quando ficou 6 jogos sem trazer os 3 pontos de fora do Rio. Com times ainda limitados e sem os favoritismos dos últimos anos, o rubro-negro perdeu para Real Potosí, da Bolívia na altitude, pela pré-Libertadores. Já na fase de grupos, empatou com Lanús (1×1) e foi derrotado por Olimpia e Emelec (ambos por 3×2), sendo eliminado ainda nesta fase.

Além disso, o Flamengo terá outro desafio para vencer contra o Bolívar, talvez o maior de todos: a altitude! Pela Libertadores, o time atuou seis vezes acima dos 3 mil metros nível do mar e o retrospecto não é dos melhores, embora venha melhorando. Quatro derrotas, um empate e uma única vitória, na histórica campanha de 2019, justo no seu último jogo “nas alturas”, contra o San José, em Oruro, na Bolívia, o time de Jorge Jesus triunfou por 1×0.Histórico do Flamengo jogando acima dos 3.000 metros de altitude, pela Libertadores:

Para este jogo, Tite irá seguir o mesmo esquema que adotou pela Eliminatórias em que dirigiu a Seleção Brasileira contra a Bolívia, com a delegação rubro-negra subindo para La Paz apenas algumas horas do confronto e minimizar os efeitos da altitude.

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