O LANCE! traz abaixo os nomes que serão convocados pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Felipe Carreras é relator e autor do requerimento para a abertura da comissão que terá como presidente o deputado Júlio Arcoverde (PP-PI). André Figueiredo (PDT-CE), Daniel Agrobom (PL-GO) e Ricardo Silva (PSD-SP) foram designados vice-presidentes. Os integrantes da comissão também solicitaram documentos do MP-GO referentes à Operação Penalidade Máxima.

Suspeitos de fazerem parte do esquema de manipulação de resultados:

Eduardo Bauermann (Santos)Gabriel Tota (Ypiranga-RS)Paulo Miranda (Náutico)Igor Cariús (Sport)Matheus Gomes (sem clube)Fernando Neto (São Bernardo)Kevin Lomónaco (Bragantino)Victor Ramos (Chapecoense)

Demais chamados:

– Fernando Cesconetto – promotor do Ministério Público de Goiás

– Hugo Jorge Bravo – presidente do Vila Nova (na condição de testemunha)

– Leonardo Davi Penna de Moraes Cordeiro (Sócios Bet365

– André Rizek – jornalista (na condição de testemunha)

– Rodrigo Alves, presidente da Associação Brasileira de Apostas Esportivas (ABAESP)

– André Gelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro do Jogo Responsável

– Cyro Terra Peres – procurador-geral do MP-GO

– Flávio Dino – ministro da Justiça e Segurança Pública

– Ednaldo Rodrigues – presidente da CBF

– Salmo Valentim – presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF)

– Wilson Seneme – presidente da Comissão de Arbitragem da CBF

– Henrique de Oliveira Moreira, Edson Antônio Lenzi Filho e Thiago Heitor Presser ( Socio PayBrokers IP)

– Ernildo Junior Farias – sócio-proprietário da Pixbet

– Marcelo Paz – presidente do Fortaleza

– Alessandro Pires Barcellos – presidente do Internacional

– Glenn Stenger – presidente do Coritiba

– Fábio Pizzamiglio – presidente do Juventude

Ex-integrantes do Iranduba suspensos por fortes indícios de manipulação de resultados no Campeonato Amazonense:

– Gecivagner Araújo Sena

– Juan Inacio Felippe

– Leonardo Oliveira Rito

– Guilherme Cavalcante Felix

– Amilton Belarmino

– Fabio Henrique

– Maycon Soares Nascimento

– Leandro Soares

– Taison Luis Neto

– Gabriel Santos Silva

– Thiago Morais Bento

– Etevaldo de Jesus

– Alan da Silva Moraes

– Matheus da Silva

– Francisco Antonio

– Francinildo Pinheiro

– Celso da Conceição

– Kayck Augusto

– Athos Darling Augusto

– Cristiano da Silva

– João Victor dos Santos

– Ednailzon Rosenha – presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF)

– Kleber Joquebidis dos Santos – ex-treinador do Iranduba

Outros chamados:

– Durcesio Mello – presidente do Botafogo

– Alessandro Dresch – presidente do Cuiabá

– Marquinho Chedid – presidente do Red Bull Bragantino

– Júlio Heerdt – Presidente do Avaí

–  João Paulo Silva – presidente do Ceará

– Alencar da Silveira Júnior – presidente do América-MG

– Rodolfo Landim – presidente do Flamengo

– Mário Bittencourt – presidente do Fluminense

– Wesley Cardia, CEO da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL)

– Paulo Rogério Pinheiro – presidente do Goiás

– Julio Casares – presidente do São Paulo

– Andrés Rueda – presidente do Santos

– Sun Chunyang e Xizhangpeng Hao (Sócios Sports-Bet )

– Fernando Neto, jogador do são Bernardo citado na Operação Penalidade Máxima

– Matheus Gomes (sem clube)

– Anderson Daronco – árbitro

– Andreas Krannich, diretor-Eeecutivo da Sportradar Integrity Services

– Gabriel Menino – jogador do Palmeiras – teve seu pedido retirado pelo deputado Luciano Vieira (PL-RJ)

– Controladoria-Geral da União (CGU) e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) no assessoramento dos Parlamentares desta CPI

–  Tom Mace, vice-presidente sênior da empresa de análise e dados – Sportradar

–  Leone Barros Costa Junior, ex-jogador do Barbalha

–  Thiago Chambó e Bruno Lopes, além de outros acusados de aliciar jogadores e financiar esquema de aposta

– Roberto Carvalho Brasil Fernandes, da OAB

– Ricardo Santos Perassoli

– Richard Coelho – ex-jogador do Cruzeiro e hoje no Ceará

– Nino Paraíba

– Camila Silva da Motta, esposa e parceira de Bruno Lopes no esquema de manipulação de apostas

– Alex Rice, da empresa Stats Perform

– Maurício Portela, da empresa Live Mode

– Luiz Taveira, empresário de jogador

– Wadih Damous – Secretário Nacional do Consumidor

– Robson Barreirinhas – Secretário da Receita Federal

–  Assessor Especial do Ministério da Fazenda, José Francisco Manssur

– Roberto Campos Neto – presidente do Banco Central

– Ana Moser – ministra do Esporte

– Mauro Carmélio Júnior – presidente da Federação Cearense de Futebol (FCF)

– Francisco Novelletto Neto – ex-presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF)

– Rubens Lopes – presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ)

– Evandro Carvalho – presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF)

– Jorge Dias – presidente da Majorsports

– Adriano Guilherme de Aro Ferreira – presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF)

– Reinaldo Carneiro Bastos – presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF)

– Leila Pinheiro – presidente do Palmeiras

– Ronei Freitas – presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF)

– Thiago Lima – CEO da ZenetPay

– Duilio Monteiro Alves – presidente do Corinthians

– Jorge Salgado – presidente do Vasco

– Darwin Filho – CEO do Esportes da Sorte

–  João Studart – CEO da NSX Group Betnacional

– Juan Matías Mendez, representante da empresa Sportradar na América Latina

–  Sergio Santos Rodrigues – presidente do Cruzeiro

– Guilherme Bellitani – presidente do Bahia

–  Adson Batista – presidente do Atlético-GO

* Atualizada em 23/05/2023, às 20h18

ENTENDA O CASO

A investigação sobre suspeita de manipulação de resultados teve início em novembro do ano passado. O mandatário do Vila Nova, Jorge Hugo Bravo, descobriu que jogadores do clube vinham sendo aliciados por um grupo de apostadores antes da partida contra o Sport pela Série B. O dirigente juntou provas da tentativa de manipulação e procurou os promotores que combatem o crime organizado no estado.

A investigação apontou que houve manipulações em jogos das Séries A e B do Brasileirão de 2022 e em partidas de Estaduais. O grupo pagava para que jogadores fizessem determinadas ações, como receber cartões amarelo e vermelho ou cometer pênaltis. Em paralelo, os integrantes apostavam em sites do ramo que esses lances ocorreriam durante os jogos e conseguiam lucros.

Há estimativas de que o grupo “investiu” R$ 8430,00 e somou ganhos de R$ 730.616,00. O MP-GO continuará a apurar o caso e não descarta que ocorreram manipulações de resultados em outros jogos de futebol. A Operação Penalidade Máxima está em sua segunda fase.

Leave a comment