Também foi solicitado a interdição da Vila Capanema, casa do Paraná Clube, até que se prove que o estádio ofereça condições de segurança suficientes para a realização de jogos. Além disso, a Procuradoria requer o afastamento das organizadas envolvidas no episódio.

O pedido ainda passará pela avaliação do Presidente do STJD, que deve acontecer em breve. Caso a decisão seja favorável, as medidas entrarão em vigor até o julgamento do caso pela Justiça Desportiva em primeira instância. Se ocorrer a aprovação da liminar, Coritiba e Cruzeiro devem jogar as partidas restantes do Campeonato Brasileiro sem torcida, seja atuando como mandantes ou visitantes.

Ainda, seguindo o Artigo 73 do Regulamento Geral de Competições da CBF, existe a possibilidade de os jogos serem disputados em cidades que ficam localizadas a, no mínimo, 100 quilômetros da cidade sede do clube.

O Coxa, com altas chances de rebaixamento, ainda disputa quatro jogos nesta reta final de Brasileirão, sendo dois como mandante e dois como visitante. Já a Raposa, que também briga para não cair, terá mais seis confrontos – três em casa e três fora.

A BRIGA

Logo após a invasão dos cruzeirenses, torcedores do Coritiba também avançaram para o campo e promoveram um grande conflito com os rivais. Os jogadores correram rapidamente para os vestiários, assim como a equipe de arbitragem da partida.

Os torcedores brigaram em campo por alguns segundos até deixarem o estádio. O jogo foi paralisado pelo árbitro Bráulio da Silva Machado, e retomado 30 minutos depois. O placar seguiu 1 a 0 para o Coritiba até o apito final.

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