Naquele ano, o Corinthians começou a disputar o campeonato da Liga Paulista de Futebol (LPF), ao lado de Germânia (atual Esporte Clube Pinheiros), Internacional e Americano. Teria, portanto, se tornado o “quarto mosqueteiro”, como o personagem D’Artagnan, que, no romance Os Três Mosqueteiros, do escritor francês Alexandre Dumas, juntou-se a Athos, Porthos e Aramis. Essa versão, no entanto, carece de registros da própria época, pois só aparece reproduzida em textos das décadas seguintes.

Além disso, o Campeonato Paulista da LPF de 1913 foi disputado por cinco times, e não por quatro, pois havia também o Ypiranga. A mais aceita é a versão de que o apelido “mosqueteiro” teria surgido após a primeira vitória internacional da história do Corinthians: 3 a 1 no Barracas, da Argentina, em um amistoso disputado no Parque São Jorge na tarde de uma quarta-feira, feriado de 1º de maio de 1929.

Naquele texto, Mazzoni saudou a “fibra de mosqueteiro” do time bicampeão paulista de 1928/29 (que depois chegaria ao tricampeonato em 1930), formado por Tuffy, Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Munhoz; Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. O “trio final” (goleiro e três zagueiros), Tuffy, Grané e Del Debbio, também era chamado de “Os Três Mosqueteiros”. Eles compunham, ainda, a defesa titular da Seleção Paulista, que na época disputava o Campeonato Brasileiro de Seleções.

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