– Tive algumas ofertas, mas estou tranquilo. Não gosto de colocar nomes no meu destino. Quero trabalhar em um projeto onde eu possa estar por alguns anos, três ou quatro, como nunca aconteceu. Não sei se voltaria a trabalhar no Brasil, porque é a liga mais exigente que já estive. Dez mil vezes mais que a espanhola, por exemplo. Você joga a cada dois dias, e tem que vencer sempre, sempre e sempre. No Fla, conseguimos 70% dos pontos disputados, mas não foi suficiente. Perdemos a final, e fui embora. Perder nos ensina, ainda mais se temos tempo para revisar os erros – disse.

Em 39 jogos, Jorge conduziu o Rubro-Negro a 20 vitórias, 11 empates e nove derrotas, tendo média de 1,82 pontos por jogo. Mesmo após a demissão, seguiu morando em solo carioca com sua família, e disse gostar do país.

– Eu me dei bem no Santos e no Atlético-MG, e um pouco no Flamengo. Minha companheira é chilena, mas meus filhos mais novos nasceram já no Brasil. Todos nós nos sentimos em casa e adaptados ao Rio de Janeiro – finalizou o treinador.

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