Os primeiros contatos com Aguirre já haviam sido feitos antes mesmo da demissão de Turra. Um intermediário entrou em contato com o técnico em busca de informações sobre o interesse dele em voltar a trabalhar no Brasil e as questões financeiras envolvendo uma possível negociação.
O nome foi o segundo que teve mais consenso entre o comitê gestor santista. O primeiro foi o de Mano Menezes, que foi procurado, mas recusou até mesmo abrir conversas, pois está negociando com um clube árabe. Rogério Ceni e Thiago Carpini também foram opções discutidas pela cúpula santista, mas ficaram atrás de Aguirre como escolha.
A negociação para o acerto com Diego Aguirre foi rápida e foi costurada em menos de 20 horas. O mesmo intermediário que havia feito a consulta nas últimas semanas recebeu o aval para conduzir as conversas com o treinador uruguaio. A questão salarial não foi um impasse. O profissional receberá os mesmos vencimentos que o seu antecessor, o que é inferior ao que Odair Hellmann, que foi o primeiro técnico santista nesta temporada, recebia mensalmente.
O desejo de Aguirre em voltar a trabalhar no futebol brasileiro foi fundamental para o acordo. Ele já dirigiu outras três equipes no Brasil: Atlético-MG (2016), Internacional (2015 e 2021) e São Paulo (2018). Seu último trabalho, no Olímpia, do Paraguai, durou somente cinco meses e terminou no fim do mês passado, devido aos maus resultados no campeonato paraguaio, onde o clube de Assunção era o penúltimo colocado.