As conversas estavam acontecendo há algum tempo, mas o anúncio chegou no começo desta semana. O entendimento é que Alisson se tornou um dos grandes ativos do elenco.
E partir do próximo ano, se a renovação não acontecesse, ficaria livre para assinar um pré-contrato com outro time. O desempenho do jogador na conquista inédita pela Copa do Brasil também influenciou nesta escolha. Inclusive, este último argumento foi citado pelo próprio presidente do São Paulo, Julio Casares.
Nesta temporada, o jogador esteve presente em 46 jogos, sendo 30 como titular. Mas foi ao lado de Dorival Júnior que viu seu rendimento com a equipe crescer.
Começo de ano complicadoNo começo do ano, Alisson ficou afastado de algumas partidas do São Paulo por conta de problemas pessoais, estreando somente no dia 21 de fevereiro, contra o São Bento pelo Campeonato Paulista. Ainda não em um ritmo perfeito.
Sob o comando de Dorival Júnior, no entanto, o jogador se reergueu. Existem dois pontos essenciais por trás desta reviravolta do – agora -, camisa 25: escolhas táticas e auxílio psicológico. Quanto à parte tática, todo o mérito pertence ao treinador. Desde o jogo contra Palmeiras, na classificação pelas quartas de final da Copa do Brasil, Dorival Júnior recuou Alisson, que passou a atuar mais como um volante e se mostrou mais adaptado a esta nova função.
Pelo Campeonato Paulista, disputou somente quatro partidas – tendo estreado contra o São Bento, na vitória por 3 a 0, e ficando 80 minutos em campo. O jogador recebeu um forte apoio mental e profissional da psicóloga do próprio São Paulo, Anahy Couto. Com esta melhora, tanto em aspectos técnicos como no psicológico, se consolidou e se tornou uma das grandes forças do meio de campo tricolor.