Na súmula da partida, o árbitro, Anderson Daronco, justificou a expulsão de Ramón: “Por entrar no campo de jogo para protestar contra as decisões da arbitragem, quando a bola encontrava-se em jogo.”
O treinador foi advertido pela 4ª Câmara Disciplinar, mas absolvido da denúncia. A defesa foi feita pela advogada Amanda Borer, que é sócia de Marcelo Jucá, ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, que atua na defesa do Vasco no STJD.
Ramón Díaz tinha sido denunciado no Artigo 258-B, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A suspensão poderia ter sido de até três partidas. Como a decisão foi tomada no mesmo dia do jogo contra o Coritiba, nesta quinta-feira (21), Ramón Díaz poderia comandar o time mesmo que condenado. A suspensão só passaria a contar no dia seguinte.
Por ser réu primário, a tendência era de que o treinador fosse apenas advertido. E foi o que aconteceu.
O Vasco agora enfrenta o Cortiba, em São Januário, na quarta-feira (21), às 19h, pelo Brasileirão.